DECRETO DE CALAMIDADE PÚBLICA TRAZ GRANDE PREJUÍZO PARA PORTO SEGURO
Embora os índices da doença tenham crescido significativamente após os festejos de fim de ano, em que pese os números em Porto Seguro sejam relativamente baixos diante da população fixa flutuante, o decreto de calamidade pública na saúde de Porto Seguro, aparentemente forjado pela Prefeitura Municipal para dispensar licitações e rescindir contratos, trouxe enorme e irrecuperável prejuízo financeiro para cidade, sobretudo no Carnaval.
O maior exemplo disso é a quase inexistente procura por aluguel de casas para temporada, uma opção, sem dúvida alguma, muito melhor, mais segura e até mesmo mais barata do que os hotéis em tempos de pandemia.
De acordo com corretores e guias locais, ao contrário do Réveillon, a procura por esse tipo de imóvel tem sido praticamente zero neste período carnavalesco, o que tem prejudicado aos que vivem com esse tipo de renda.
O que a irresponsabilidade administrativa não faz, hein?
O IVC entende que a maioria das medidas adotadas pela Prefeitura poderiam ter sido tomadas sem o famigerado decreto.
Só que fizeram justamente ao contrário, ou seja, não tomaram medidas protetivas e sanitárias adequadas, acabaram de vez com o verão em Porto Seguro, restando evidente que a decretação de tal estado de calamidade pública na saúde teve outros objetivos que não o de proteger a vida da população e dos turistas.